VERDEGAR
Desta vez, não procurámos as tradições, mas as estórias. Centrámo-nos na região do Douro Verde e na primeira metade do século XX. Verdegar nasce da memória: a individual e a colectiva, a documentada e a imaginada, a nossa e a dos outros. Verdegar reproduz estórias verdadeiras, recordadas e relatadas por quem viveu o trabalho, o amor e a festa, em condições difíceis e longe de tudo, apesar de ser curta a distância para a grande cidade.
Escolhemos juntar em Verdegar as duas margens do rio, tantas vezes voltadas de costas uma para a outra: musicalmente, por cancioneiros valiosíssimos e quase desconhecidos, de Resende ao Marco de Canaveses; ao nível da dança, através da inclusão de algumas bem antigas, que ainda hoje surgem espontaneamente em qualquer baile da região, mas também daquelas que, pela década de 40, começavam a entrar em desuso, sendo até hoje perpetuadas apenas no contexto dos grupos folclóricos.
Escolhemos juntar em Verdegar as duas margens do rio, tantas vezes voltadas de costas uma para a outra: musicalmente, por cancioneiros valiosíssimos e quase desconhecidos, de Resende ao Marco de Canaveses; ao nível da dança, através da inclusão de algumas bem antigas, que ainda hoje surgem espontaneamente em qualquer baile da região, mas também daquelas que, pela década de 40, começavam a entrar em desuso, sendo até hoje perpetuadas apenas no contexto dos grupos folclóricos.