Lorca
Para se procurar o duende não há mapa nem treino. Só se sabe que queima o sangue com um medicamento em frasco que esgota, que expulsa toda a doce geometria aprendida, rompe com os estilos, apoia-se na dor humana que não tem consolo.
“A casa de Bernarda Alba”, “Yerma” e “As bodas de sangue”, trilogia de tragédias andaluzas, sugeriram os lugares e os ambientes para se encontrar a primavera que não procura espantar a morte, extraindo os sons negros geradores de matéria pulsante capaz de pôr tudo em movimento. O desejo, os rituais de fertilidade e acasalamento, a devoção cega e a prisão dentro de casa, o receio da perda, a morte imaginada e a morte perpetrada, todos temas explorados e que nos forneceram caminhos para o encontro com a cultura espanhola, o flamenco, o culto dos mortos mexicano e todas as outras referências que nos aproximaram tanto de Eros como de Thanatus.
António Júlio
Texto: Federico García Lorca
Dramaturgica: Zeferino Mota
Coordenação de interpretação: António Júlio
Direção de cenografia: Cristóvão Neto
Direção de figurinos: Catarina Barros
Direção de luz: José Carlos Gomes
Direção de som: Luís Aly
Composição de temas musicais: André Martins
Apoio na execução de guarda-roupa: Maria da Glória Costa, Maria da Assunção Pinto
Registo Fotográfico: Cristina Pinto Pinto
INTERPRETAÇÃO: Ana Costa, Ana Rita Augusto, André Martins, Carolina Baptista, Carolina Dinis, Catarina Carreira, Catarina Gomes, Catarina Mendonça, Daniel Barros, Daniela Jesus, Gabriela Souza, Gustavo Sampaio, Inês Pelota, Katarina Maia, Laura Ribeiro, Leonor Fonte, Mariana Borges, Miguel Ribeiro, Patrícia Gomes, Rosa Bessa, Sara Maia, Tomás Almeida Gomes
CENOGRAFIA: Diana Machado, Luz Lima, Paulo João, Pedro Freitas, Rita Campos, Verónica Araújo, Sara Santos
FIGURINOS: Daniela Diogo, Francisca Conde, Salvador Moura, Sofia Fernandes, Sofia Lopes, Sofia Silva, Vanessa Pereira, Vera Ramos
LUZ: Diogo Rebocho Limas, Flávio Miller, José Diogo, Tomás Torres, Vasco Santos
SOM: João Brito, João Nunes, Miguel Silva, Rui Vieira
Dramaturgica: Zeferino Mota
Coordenação de interpretação: António Júlio
Direção de cenografia: Cristóvão Neto
Direção de figurinos: Catarina Barros
Direção de luz: José Carlos Gomes
Direção de som: Luís Aly
Composição de temas musicais: André Martins
Apoio na execução de guarda-roupa: Maria da Glória Costa, Maria da Assunção Pinto
Registo Fotográfico: Cristina Pinto Pinto
INTERPRETAÇÃO: Ana Costa, Ana Rita Augusto, André Martins, Carolina Baptista, Carolina Dinis, Catarina Carreira, Catarina Gomes, Catarina Mendonça, Daniel Barros, Daniela Jesus, Gabriela Souza, Gustavo Sampaio, Inês Pelota, Katarina Maia, Laura Ribeiro, Leonor Fonte, Mariana Borges, Miguel Ribeiro, Patrícia Gomes, Rosa Bessa, Sara Maia, Tomás Almeida Gomes
CENOGRAFIA: Diana Machado, Luz Lima, Paulo João, Pedro Freitas, Rita Campos, Verónica Araújo, Sara Santos
FIGURINOS: Daniela Diogo, Francisca Conde, Salvador Moura, Sofia Fernandes, Sofia Lopes, Sofia Silva, Vanessa Pereira, Vera Ramos
LUZ: Diogo Rebocho Limas, Flávio Miller, José Diogo, Tomás Torres, Vasco Santos
SOM: João Brito, João Nunes, Miguel Silva, Rui Vieira