FEITAS DE FERRO, DESENHADAS A CARVÃO
Dez mulheres rompem o palco e aumentam as possibilidades de sobrevivência, despindo o “silêncio indigno das mulheres maltratadas”. Percorrem um caminho solitário, mas olhos nos olhos enfrentam a robustez da mudança lutando heroicamente contra a violência que teimosamente prevalece. O espectáculo reflecte o silêncio de muitas mulheres que sofrem as atrocidades de uma sociedade ainda demasiadamente machista. Apesar da Convenção dos Direitos Humanos contrariar esta conjuntura, continua a assistir-se a uma clara violação da mesma.
“Deveríamos fazer um espectáculo sobre os direitos das mulheres”, sugeriu Ariana. E continuou! “Sobre a discriminação, a desigualdade e, já agora, poderíamos falar sobre a violência doméstica, relativamente às mulheres”. A viagem começou há cerca de seis meses. Vimos filmes, entrevistas, reportagens, lemos muitas histórias e “visitámos” muitas mulheres que se destacaram a nível mundial.
Mas não chegava dizia Ariana. “Eu gostava mesmo era que o espectáculo abordasse a violência doméstica”, enquanto outra atriz referia que gostava especialmente “da história da Cleópatra”. Tentando ir ao encontro dos pedidos da Ariana, a pesquisa passou a ser sobre literatura relacionada com violência doméstica. Foi assim que chegámos ao livro de Carla Maia de Almeia, “Em nome da filha”. E em três dias, no meio de muitos silêncios e de leituras em grupo, tudo começou a ganhar forma. Começámos a moldar as “Mulheres feitas de ferro e desenhadas a carvão”. E o livro “Em nome da filha” passou a ser o nosso simpósio.
Criámos mulheres de ferro e começámos a desenhar cada uma delas a carvão. Mas ainda não chegava... Éramos poucas para tantas mulheres que se queriam fazer ouvir. E foi assim que começámos por pedir a mulheres que escrevem que nos dessem a sua perspectiva do tema. Desenhámos poesias que falam de lutas e de traços físicos e psicológicos que em breve estarão perto de si...
Mas não chegava dizia Ariana. “Eu gostava mesmo era que o espectáculo abordasse a violência doméstica”, enquanto outra atriz referia que gostava especialmente “da história da Cleópatra”. Tentando ir ao encontro dos pedidos da Ariana, a pesquisa passou a ser sobre literatura relacionada com violência doméstica. Foi assim que chegámos ao livro de Carla Maia de Almeia, “Em nome da filha”. E em três dias, no meio de muitos silêncios e de leituras em grupo, tudo começou a ganhar forma. Começámos a moldar as “Mulheres feitas de ferro e desenhadas a carvão”. E o livro “Em nome da filha” passou a ser o nosso simpósio.
Criámos mulheres de ferro e começámos a desenhar cada uma delas a carvão. Mas ainda não chegava... Éramos poucas para tantas mulheres que se queriam fazer ouvir. E foi assim que começámos por pedir a mulheres que escrevem que nos dessem a sua perspectiva do tema. Desenhámos poesias que falam de lutas e de traços físicos e psicológicos que em breve estarão perto de si...
Mónica Cunha
Dramaturgia e Encenação: Mónica Cunha
Texto: Ana Catarina Correia, Bráulio Sá, Carla Maia de Almeia, José Henrique Rocha e Regina Graça
Intérpretes: Amélia Couto, Anabela Pereira, Ângela Garrido, António Miguel Carvalho, Ariana Sousa, Bráulio Sá, Henrique Tavares, Joaquim Moreira, Marta Silva, Mirreille Ascha, Patrícia Vitorino
Composição do Tema Musical: Indy Paiva
Sonoplastia: Luís Bamonde e Paulo Fonseca
Desenho de Luz: Vasco Santos
Registo Fotográfico: Vasco André dos Santos
Produção: Associação do Porto de Paralisia Cerebral
Agradecimentos: Carla Maia de Almeida, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Junta de Freguesia de Paranhos, S. C. Dez de Junho, Teatro Nacional S. João
Texto: Ana Catarina Correia, Bráulio Sá, Carla Maia de Almeia, José Henrique Rocha e Regina Graça
Intérpretes: Amélia Couto, Anabela Pereira, Ângela Garrido, António Miguel Carvalho, Ariana Sousa, Bráulio Sá, Henrique Tavares, Joaquim Moreira, Marta Silva, Mirreille Ascha, Patrícia Vitorino
Composição do Tema Musical: Indy Paiva
Sonoplastia: Luís Bamonde e Paulo Fonseca
Desenho de Luz: Vasco Santos
Registo Fotográfico: Vasco André dos Santos
Produção: Associação do Porto de Paralisia Cerebral
Agradecimentos: Carla Maia de Almeida, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Junta de Freguesia de Paranhos, S. C. Dez de Junho, Teatro Nacional S. João