uma produção APPC - ASSOCIAÇÃO DO PORTO DE PARALISIA CEREBRAL e ERA UMA VEZ... TEATRO
um filme de MÓNICA CUNHA e VASCO ANDRÉ DOS SANTOS com apoio SINATIL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE ACESSÓRIOS TÊXTEIS S.A. a partir da encenação de MÓNICA CUNHA com AMÉLIA COUTO, ANABELA PEREIRA, ARIANA SOUSA, CATARINA RODRIGUES, MARTA SILVA, MIRREILLE ASCHA, PATRÍCIA VITORINO, PAULO CRUZ, RAQUEL PINTO, RITA OLIVEIRA e SÍLVIA PÓVOAS participação especial (voz-off) ISABEL RUTE COSTA argumento CARLA MAIA DE ALMEIDA, JOSÉ HENRIQUE ROCHA, MÓNICA CUNHA, NATE SAM e REGINA GRAÇA música original INDY PAIVA maquilhagem e cabelos CARLA MACIEIRA assistência de realização MÁRIO VITOR CARDOSO montagem VASCO ANDRÉ DOS SANTOS sonoplastia LUÍS BAMONDE e PAULO FONSECA agradecimentos AVELINO SILVA, CÁTIA SILVA, JOAQUIM MOREIRA, SINATIL - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE ACESSÓRIOS TÊXTEIS S.A. e TEATRO NACIONAL SÃO JOÃO |
Dez mulheres, despem o “silêncio indigno das mulheres maltratadas”, percorrem um caminho solitário, mas olhos nos olhos enfrentam a robustez da mudança lutando heroicamente contra a violência que teimosamente prevalece. "Feitas de Ferro, Desenhadas a Carvão" expõe o silêncio de muitas mulheres que sofrem as atrocidades de uma sociedade excessivamente machista. Apesar da Convenção dos Direitos Humanos contrariar esta conjuntura, ainda continuamos a assistir a uma clara violação da mesma.
SOBRE O FILME
Havia uma enorme necessidade, provocada pela atualidade (e pela perseguição à mulher que se vem arrastando ao longo dos séculos) de, de alguma forma, abordar este tema fora do palco, para que, através da voz de dez atrizes (que dão voz a muitas mulheres), pudéssemos despir o “silêncio indigno das mulheres maltratadas”.
A prioridade era manter a essência da peça e, por isso, houve um trabalho de adaptação do argumento e do desenho de cena para que o mesmo pudesse resultar de forma semelhante no ecrã, como resulta no palco. Pretende-se inserir o espetáculo num contexto diferente, mais industrial, que evidencie a exigência social do papel da mulher: a mulher enquanto máquina - mulher-máquina. A mulher enquanto máquina de resistência. A mulher que tem medo, mas que resiste à perseguição, à ameaça e ao abuso constantes.
Havia uma enorme necessidade, provocada pela atualidade (e pela perseguição à mulher que se vem arrastando ao longo dos séculos) de, de alguma forma, abordar este tema fora do palco, para que, através da voz de dez atrizes (que dão voz a muitas mulheres), pudéssemos despir o “silêncio indigno das mulheres maltratadas”.
A prioridade era manter a essência da peça e, por isso, houve um trabalho de adaptação do argumento e do desenho de cena para que o mesmo pudesse resultar de forma semelhante no ecrã, como resulta no palco. Pretende-se inserir o espetáculo num contexto diferente, mais industrial, que evidencie a exigência social do papel da mulher: a mulher enquanto máquina - mulher-máquina. A mulher enquanto máquina de resistência. A mulher que tem medo, mas que resiste à perseguição, à ameaça e ao abuso constantes.